Na manhã desta quarta-feira (21), um ônibus de turismo pegou fogo na Rodovia Anhanguera, sentido São Paulo, próximo ao km 23, nas imediações do Rodoanel Mário Covas. O incêndio começou por volta das 6h47 e, de acordo com informações da concessionária que istra a via, uma pessoa sofreu ferimentos leves. O veículo, pertencente à empresa Ipojucatur, foi completamente tomado pelas chamas. Até o momento, a empresa não se pronunciou.
Cortina de fogo e fumaça assusta motoristas
Logo após o início do incêndio, uma cortina de fogo tomou conta da faixa da direita da rodovia. Consequentemente, uma espessa nuvem de fumaça escura se formou e encobriu um viaduto que dá o à via, dificultando a visibilidade e colocando em risco outros motoristas. Muitos condutores, surpresos com a intensidade das chamas, precisaram reduzir drasticamente a velocidade, o que contribuiu para o congestionamento. Além disso, imagens compartilhadas nas redes sociais mostram a dimensão do incêndio e o impacto visual causado pelo fogo.
Trânsito travado e horas de lentidão
Como resultado direto do incidente, o trânsito na região entrou em colapso. Durante o horário de pico, longas filas se formaram e motoristas relataram atrasos de até duas horas. Diante da gravidade do caso, equipes de resgate e técnicos da concessionária trabalharam para conter o fogo e liberar a via o mais rápido possível. Apesar disso, os reflexos no fluxo de veículos continuaram por grande parte da manhã.
Frota antiga e risco crescente de acidentes
Por outro lado, o caso reacende o alerta sobre a idade e o estado de conservação dos ônibus de turismo no país. Segundo dados da ANTT, mais de 40% dos veículos em circulação no Brasil têm mais de dez anos de uso. Além disso, só em 2023, foram registrados pelo menos 72 casos de ônibus incendiados. As causas mais comuns envolvem falhas mecânicas e elétricas, geralmente associadas à má manutenção. Dessa forma, especialistas defendem uma fiscalização mais rígida e políticas públicas que incentivem a renovação da frota.
Perguntas frequentes
Combinações de vazamentos de combustível, curtos-circuitos e falhas mecânicas estão entre as principais causas.
Sim. Ela prejudica a visibilidade em estruturas elevadas, como viadutos e túneis, ampliando o risco de novos acidentes.
Depende. A segurança está diretamente ligada à idade do veículo e à frequência da manutenção.