Na noite do último domingo (27/04), a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia, no Distrito Federal ficou marcada por uma confusão. Pacientes que aguardavam por assistência médica se revoltaram e destruiram o local.
Testemunhas registraram o momento da confusão; veja vídeo:
Confusão se inicia
Os vídeos registrados por testemunhas e divulgados pelo perfil Ceilândia Muita Treta mostram o momento da confusão. Pacientes atiraram objetos e quebraram equipamentos da unidade, assustando outros presentes e forçando a ação da polícia. Segundo as informações era por volta das 19h50 quando tudo começou.
Restrição de atendimento gera revolta
Segundo o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), o plantão estava reduzido a quatro clínicos e apenas um pediatra, a unidade decidiu limitar o atendimento para priorizar os casos mais críticos. Medida de restrição adotada para proteger a vida de crianças internadas em estado grave, segundo o Iges-DF. Os pacientes estavam indignados com a demora do atendimento e ao serem informados da redução no número de profissionais reagiram com violência.
Medidas tomadas
Acionaram a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que deteve um homem por dano ao patrimônio público e levado para a 15ª Delegacia de Polícia. As autoridades afirmaram que orientaram os pacientes a procurar atendimento na UPA Ceilândia II.
Em nota o Iges-DF relatou: “O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) informa que está ciente e repudia os atos de violência registrados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Ceilândia I na noite do dia 27 de abril.
A situação teve início após a comunicação de uma medida emergencial de restrição temporária no atendimento pediátrico, necessária para a preservação da vida de crianças internadas em estado grave. Parte dos usuários reagiu de forma violenta, causando danos ao patrimônio público e colocando em risco a segurança dos presentes.
O IgesDF lamenta o ocorrido e reafirma que atos como esses só prejudicam o atendimento, tornando o ambiente hostil tanto para os profissionais de saúde quanto para os pacientes que aguardam de forma respeitosa pelos serviços.“
Perguntas frequentes:
A revolta ocorreu após a unidade anunciar uma restrição emergencial no atendimento pediátrico.
Quatro clínicos e um pediatra atendiam no momento do incidente.
Sim, acionaram a Polícia Militar, que deteve um homem por dano ao patrimônio público.