A Polícia Civil de Sorriso resgatou, na manhã de sexta-feira (2), uma jovem que criminosos do Comando Vermelho (CV) mantinham em cativeiro. Os agentes receberam uma denúncia anônima, invadiram o imóvel no bairro Primavera e prenderam três suspeitos em flagrante. A ação impediu a execução da vítima, que já tinha a sentença de morte decretada pela facção.
A jovem, que cumpre medidas judiciais com o uso de tornozeleira eletrônica, apresentava ferimentos leves e estava emocionalmente abalada. Mesmo assim, conseguiu relatar detalhes que reforçam a gravidade do caso.
Facção atrai vítima com armadilha e grava videochamada da sentença
Criminosos abordaram a vítima por volta das 10h30, no momento em que ela saía do trabalho em um mercado local. Ao tentar usar sua motocicleta, ela notou que o pneu estava furado. Nesse instante, os sequestradores a renderam e a levaram até o cativeiro.
Durante o cárcere, os agressores agrediram a jovem e a forçaram a participar de uma videochamada com membros da facção. Na ligação, os criminosos comunicaram que ela seria executada. Um dos sequestradores também cometeu abuso sexual, beijando a vítima à força enquanto ela permanecia sob vigilância.
A jovem revelou ainda que outros dois suspeitos fugiram com sua motocicleta e continuam foragidos. Ambos estão armados, segundo o depoimento.
Polícia age com rapidez e impede o assassinato
A denúncia anônima chegou à Polícia Civil nas primeiras horas da manhã. Imediatamente, os investigadores iniciaram as diligências. Ao confirmar o endereço, os agentes invadiram o local e encontraram a jovem viva, ainda sob ameaça. Eles prenderam três integrantes da facção e apreenderam evidências que fortalecem a investigação.
As autoridades classificaram a ação como essencial para salvar a vida da vítima. A execução já estava em fase avançada de preparação, e a polícia acredita que a atuação rápida frustrou os planos do Comando Vermelho.
Perguntas frequentes
A identidade dela não foi divulgada, mas sabe-se que ela usava tornozeleira eletrônica por tráfico de drogas.
A facção alegou que ela “quebrou regras internas”, o que motivou a sentença de morte.
Uma denúncia anônima levou os agentes até o local onde ela estava presa.