Na manhã desta quarta-feira (4), a Polícia Federal, em parceria com a Receita Federal, lançou uma operação de grande porte em Mato Grosso para combater o contrabando de cigarros eletrônicos. Com foco em Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis, a ação visou desmantelar uma rede criminosa que operava ilegalmente no estado. A operação teve como alvo tanto estabelecimentos comerciais quanto residências, já que o comércio desses produtos tem crescido de forma alarmante na região.
Foco da operação e apreensões
As autoridades concentraram esforços em locais estratégicos, incluindo o famoso Shopping dos Camelôs, em Cuiabá, onde há um histórico de vendas irregulares. Durante a operação, foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, além de um mandado de prisão preventiva. Adicionalmente, houve o sequestro de um imóvel e o bloqueio de ativos no valor de R$ 6,4 milhões. Esse bloqueio, por sua vez, busca evitar que os responsáveis continuem alimentando o comércio ilegal.
Impacto econômico e social
Além dos produtos apreendidos, o bloqueio de milhões em ativos financeiros representa uma tentativa das autoridades de ressarcir os cofres públicos e desmantelar o esquema. O comércio de cigarros eletrônicos contrabandeados afeta diretamente o mercado formal, causando uma perda significativa na arrecadação de impostos e incentivando a concorrência desleal. De acordo com a Receita Federal, o contrabando em Mato Grosso gerou prejuízos milionários, prejudicando a economia local.
Próximos os e continuidade das investigações
As investigações continuarão nas próximas semanas, e as autoridades esperam realizar mais prisões e apreensões de mercadorias. Além disso, as autoridades pretendem aprofundar a investigação para identificar todos os envolvidos no esquema, desde fornecedores até intermediários. Esse esforço é essencial para reduzir o contrabando na região, principalmente considerando a localização estratégica de Mato Grosso, próxima a fronteiras internacionais.
Com essa operação, a Polícia Federal reafirma seu compromisso em combater o crime organizado, garantindo que o mercado formal tenha condições de competir de maneira justa e que o estado recupere a arrecadação de impostos perdida.