Na noite de 6 de novembro, a Polícia Militar deteve um arquiteto da Prefeitura de Cuiabá, suspeito de cultivar e traficar drogas em sua residência. A abordagem aconteceu na Avenida Dom Bosco, no centro da cidade, após denúncias de movimentações suspeitas no local.
Polícia Militar Detém Arquiteto da Prefeitura de Cuiabá por Tráfico e Cultivo de Dr0g4s; veja vídeo pic.twitter.com/dyZsEzA5Ky
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) November 6, 2024
Logo após a abordagem, os policiais decidiram realizar uma inspeção detalhada na residência do suspeito. Ao chegarem ao local, a equipe encontrou uma estrutura sofisticada para o cultivo de entorpecentes. No fundo do imóvel, eles localizaram uma estufa equipada com iluminação especial, sistemas de irrigação e até uso de agrotóxicos. Portanto, o planejamento do cultivo mostrava sinais de organização e conhecimento técnico, o que surpreendeu as autoridades.
Além disso, o fato de o suspeito não ter antecedentes criminais pegou a polícia e a comunidade de surpresa. Ele trabalha como arquiteto na Prefeitura de Cuiabá, uma posição que geralmente não levanta suspeitas de atividades ilícitas. Com essa prisão, as autoridades esperam desarticular potenciais redes de distribuição, caso novas conexões sejam descobertas durante a investigação.
Técnicas de Cultivo em Áreas Residenciais Desafiam Fiscalização
Cada vez mais, traficantes têm utilizado espaços residenciais para o cultivo de drogas, estratégia que dificulta o trabalho da polícia. Esse método impede o rastreamento de grandes carregamentos e reduz os riscos de interceptação em estradas. Assim, a polícia alerta para a necessidade de monitoramento mais rigoroso em áreas urbanas, além de esforços contínuos de combate ao tráfico local.
Por fim, a Polícia Militar intensificou as operações e patrulhamentos em locais críticos de Cuiabá, incluindo o centro e outras regiões com histórico de tráfico. A equipe de patrulha Raio lidera essas ações, buscando aumentar a segurança e coibir a distribuição de drogas. A investigação ainda examina se o arquiteto agia de forma independente ou integrava uma rede de tráfico.