Na manhã desta quarta-feira (2), a polícia prendeu Raione Cabral, também conhecido como Mobiliza, candidato à prefeitura de Coari, no Amazonas. A prisão ocorreu após ele realizar uma ação inusitada: Cabral jogou dinheiro para a população em uma praça pública, gerando grande tumulto. Essa ação causou rapidamente uma aglomeração, e o candidato foi detido pouco tempo depois.
Ação de Cabral causa confusão
De acordo com vídeos que circulam nas redes sociais, Cabral, enquanto estava na base de uma estátua de Cristo localizada na praça, começou a lançar notas de dinheiro. Imediatamente, várias pessoas correram em direção às cédulas, deixando seus veículos, como carros e motos, no meio da rua. Como resultado, a movimentação desorganizada provocou confusão na área, com pedestres e motoristas tentando pegar as notas. Esse cenário caótico chamou a atenção das autoridades.
Logo após a distribuição do dinheiro, a polícia agiu prontamente e prendeu Cabral no local. O candidato, de 34 anos, advogado e figura pública em Coari, é conhecido por ser um forte opositor do ex-prefeito Adail Pinheiro, que agora disputa com ele a eleição municipal. Dessa forma, a prisão de Raione Cabral trouxe ainda mais tensão ao cenário político de Coari, especialmente em um momento delicado de campanha eleitoral.
Operação da PF no Maranhão enfrenta esquema de corrupção
Simultaneamente, nesta quarta-feira, a Polícia Federal deflagrou uma operação em Caxias, no Maranhão, para combater um esquema de corrupção eleitoral. Conforme as investigações, uma quadrilha oferecia até R$ 40 mil em espécie para que candidatos a vereador desistissem de suas campanhas e, assim, apoiassem outro grupo político. O objetivo da quadrilha era prejudicar a quantidade mínima de candidatos registrados pelo partido adversário. Esse caso também repercute fortemente, destacando a cidade de Caxias, que fica a cerca de 360 km de São Luís, como um dos focos de corrupção nas eleições deste ano.
Investigações continuam
Portanto, tanto o caso de Raione Cabral quanto a operação no Maranhão seguem sob investigação. Ao o que as autoridades se aprofundam nos detalhes, fica claro que as ações de combate a crimes eleitorais precisam se intensificar. Assim, os recentes eventos reforçam a necessidade de maior vigilância nas eleições, principalmente em municípios do interior, garantindo que o processo democrático ocorra de forma justa e sem interferências ilícitas.
