Na madrugada desta terça-feira (15), um policial civil de 45 anos assediou três jovens no Bar University, em Cuiabá. O caso ocorreu por volta das 3h30. As vítimas, de 19, 20 e 26 anos, relataram toques no cabelo, braços e cintura, além de insistências verbais para manter contato íntimo.
Uma das jovens reagiu com um tapa nas costas do policial e pediu que ele parasse. Em resposta, ele sacou uma pistola e apontou para uma delas. O ato gerou pânico. Seguranças agiram imediatamente, imobilizaram o suspeito e o retiraram do local.
PM flagra arma ilegal e leva policial à Delegacia da Mulher
Fora do bar, uma equipe da Polícia Militar abordou o homem. Ele apresentou sua identidade funcional da Polícia Civil de Mato Grosso. Durante a revista, os agentes encontraram uma pistola Glock, calibre 9mm, com 16 munições. O policial afirmou que a arma era dele, mas não apresentou registro.
Inicialmente, as jovens não quiseram registrar denúncia. Apenas pediram que ele fosse embora. No entanto, o policial se recusou a sair. Ele estava visivelmente embriagado e insistia em permanecer no local. Por medo de agressões mais graves, as vítimas decidiram registrar boletim de ocorrência.
Polícia conduz o suspeito sem algemas
A PM levou o policial à Delegacia Especializada da Mulher. A equipe não usou algemas e não registrou lesões no detido. O caso foi registrado e ele vai responder por assédio sexual, ameaça e porte ilegal de arma de fogo.
Este episódio mostra como o assédio evolui rapidamente para ameaças reais. O medo, a presença de álcool e a arma em mãos erradas aumentam o risco. Ambientes de lazer precisam de medidas efetivas para proteger as frequentadoras.
Perguntas frequentes
Sim. O policial responde como qualquer cidadão e pode ser preso em flagrante.
Sim. O porte exige regularização, independentemente da função do agente.
Denuncie imediatamente à Delegacia da Mulher ou à Corregedoria da Polícia.