A disputa judicial do príncipe Harry para recuperar sua proteção policial no Reino Unido ganhou novos capítulos esta semana. O duque de Sussex alega que sua vida está em risco e que a decisão do governo britânico de reduzir sua segurança foi injusta. O caso levanta questões sobre os limites da responsabilidade do Estado e os custos da segurança real.
O argumento de Harry: “minha vida está em risco”
A defesa do príncipe afirma que ele enfrenta ameaças reais, incluindo um suposto pedido de assassinato pela Al-Qaeda após ele revelar, em sua autobiografia, ter matado 25 talibãs no Afeganistão. Além disso, Harry e Meghan foram alvos de perseguição por paparazzi em Nova York em 2023. Seus advogados argumentam que a proteção oferecida pelo Reino Unido agora é insuficiente.

Quem deve pagar pela segurança real?
Desde que Harry e Meghan deixaram de ser membros ativos da realeza, perderam o direito à proteção financiada pelos contribuintes britânicos. O governo ofereceu um esquema alternativo, mas o príncipe alega que ele é inferior ao padrão real. A questão divide opiniões: alguns defendem que a segurança é um direito vitalício, enquanto outros questionam se os cidadãos devem arcar com esses custos.
O impacto político e econômico da disputa
O caso vai além da segurança pessoal e envolve debates sobre privilégios e gastos públicos. Enquanto Harry luta por proteção, críticos argumentam que a família real já custa milhões de libras aos cofres britânicos. A decisão final pode influenciar futuras políticas sobre o financiamento da segurança de membros não oficiais da realeza.
Perguntas e respostas
1. Por que o príncipe Harry perdeu sua proteção policial?
Ele deixou de ser um membro ativo da realeza ao se mudar para os EUA, e o governo britânico decidiu que sua segurança não seria mais custeada integralmente pelos contribuintes.
2. Quais são as principais ameaças citadas por Harry?
A defesa menciona um suposto pedido de assassinato pela Al-Qaeda e perseguição por paparazzi.
3. O caso pode afetar outros membros da realeza?
Sim, a decisão pode estabelecer um precedente sobre até que ponto o governo deve garantir segurança a membros não oficiais da família real.