O Ministério Público de Mato Grosso isentou o irmão, o cunhado e o marido de Natally Helen Martins Pereira da participação no assassinato da adolescente Emelly Azevedo Sena. A promotoria validou os álibis dos três com imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas. A promotoria também reconheceu a colaboração espontânea dos investigados desde o início das apurações.
O promotor Rinaldo Ribeiro de Almeida Segundo afirmou que nenhum dos três homens participou do crime. “Eles estavam em locais diferentes, e as câmeras comprovaram. Um no Jardim Itália, outro em um restaurante e outro em um hospital. Pessoas também confirmaram. Não é falta de prova, é ausência total de qualquer ligação com o caso”, declarou.
Promotor alerta para o risco de justiça com as próprias mãos
O Ministério Público classificou como grave o risco de julgamento precipitado. “Se alguém resolvesse fazer justiça com as próprias mãos, essas três pessoas estariam mortas. Por isso, a gente investiga. A investigação mostra que eles não têm nenhuma relação com o assassinato”, enfatizou o promotor.
A polícia chegou a prender os três na manhã seguinte ao crime, por suspeita de envolvimento no ocultamento do cadáver. No entanto, os agentes os libertaram no dia 14 de março, dois dias após o assassinato. Os três alegaram que Natally os enganou.
Justiça mantém Natally presa e reforça apuração técnica
A Justiça mantém Natally presa. Os investigadores seguem aprofundando os detalhes do crime, mas já confirmaram que os três homens inocentados não participaram do assassinato. O caso segue como um dos crimes mais brutais registrados em Mato Grosso neste ano.
A bebê está sob os cuidados do Conselho Tutelar e da família biológica. A sociedade exige justiça e acompanha de perto os desdobramentos.
Perguntas frequentes
Natally Helen Martins Pereira confessou ter cometido o crime sozinha.
Sim, a bebê sobreviveu e está sob proteção do Conselho Tutelar.
Não. O Ministério Público descartou a participação deles e os libertou.