Uma ação na Justiça Eleitoral está colocando a prefeita de Várzea Grande, Flávia Morétti (PL), no centro de uma polêmica que mistura suposto caixa 2 e a criação de uma “milícia digital”. Os diretórios municipais do MDB e União Brasil acusam a prefeita de usar práticas ilegais durante a campanha eleitoral de 2024. O caso, que tramita em segredo de justiça, já gera debates acalorados na cidade.

O que é a “milícia digital”?
A expressão “milícia digital” tem ganhado destaque em investigações eleitorais recentes. No caso de Várzea Grande, a acusação é de que grupos organizados teriam atuado nas redes sociais para disseminar fake news e ataques contra adversários políticos. A estratégia, segundo os denunciantes, teria sido usada para beneficiar a campanha da prefeita.
Caixa 2: a sombra do financiamento ilegal
Além da suposta milícia, a ação investiga indícios de caixa 2, prática ilegal que envolve o uso de recursos não declarados em campanhas. A Justiça Eleitoral analisa documentos e provas que podem confirmar ou descartar as acusações. Se comprovado, o caso pode ter consequências graves, incluindo a cassação do mandato.
Impacto político e social
A investigação já reflete no cenário político de Várzea Grande. Enquanto apoiadores da prefeita defendem sua inocência, críticos cobram transparência e rigor na apuração dos fatos. A população, por sua vez, aguarda ansiosa por respostas, já que o caso pode abalar a confiança nas instituições.
Perguntas e respostas
- O que é uma AIJE?
A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) é um instrumento usado para apurar irregularidades em campanhas eleitorais. - Quais as consequências para a prefeita?
Se comprovadas as acusações, ela pode perder o mandato e ficar inelegível por anos. - Por que o caso é sigiloso?
O segredo de justiça é comum em investigações eleitorais para preservar provas e evitar interferências.