O empresário Alexander Augusto de Almeida, de 49 anos e que está sendo investigado em inquérito policial por suposta lavagem de dinheiro e ocultação de bens após buscas contra ex-sócio preso, ficou conhecido em São Paulo como “rei do camarote” em 2013.
A “fama” surgiu depois que Alexander apareceu na revista “Veja São Paulo” falando sobre os “10 mandamentos” da noitada e que gastava até R$ 50 mil por balada. Em um vídeo publicado pela revista, Alexander apareceu com garrafas ao som da trilha sonora “traz a bebida que pisca”.
Na época, o assunto se tornou um dos mais comentados nas redes sociais e fez até que algumas empresas entrassem na onda aproveitando o termo “rei do camarote” para divulgar seus produtos.
Porém, após a grande repercussão das declarações, Alexander apagou páginas que mantinha nas redes sociais meses após e não concedeu mais entrevistas.
Investigações por agressões a filha e mulher
Alexander já foi citado duas vezes na polícia como suspeito de agressão, uma contra a filha e outra contra a ex-mulher, de acordo com boletins de ocorrência registrados na 5ª Delegacia de Defesa da Mulher, na Zona Leste da capital paulista, em 2008 e 2011. Os dois casos acabaram arquivados, segundo policiais civis ouvidos pelo g1 na época.
A primeira acusação de agressão contra Alexander foi registrada em 3 de novembro de 2008. A filha, na época com 15 anos, alegou que o pai “desferiu-lhe diversos tapas, acertando-lhe o rosto, olho direito e braços, além de ter xingado a vítima”.
Informou ainda que só escapou depois que seu tio, que trabalha no local, destravou a porta e “tirou a declarante das mãos do indiciado”. No documento consta que ela ficou com “lesões corporais aparentes”.
Em 11 de novembro de 2011, Alexander foi denunciado pela segunda vez por agressão. Na época, a ex-mulher tinha 30 anos e relatou no boletim de ocorrência que Alexander “desde o início da convivência, demonstrou índole agressiva e ciúme obsessivo”, e que a agrediu “diversas vezes anteriores a ponto de estourar-lhe um tímpano”.
Contou ainda que ficou “fragilizada psicologicamente” porque ele a ameaçava e a xingava. Ela disse também que ele a obrigou “a procurações, a fim de atender a seus interesses particulares”.
O empresário não esteve em nenhuma das delegacias em que foi acusado. Ele chegou a ser indiciado, por lesão corporal, violência doméstica, ameaça e injúria. Mas, segundo investigadores, apesar dessas acusações, o empresário não teria respondido pelos crimes na Justiça porque as denunciantes que alegaram ter sido agredidas não fizeram nenhuma representação contra ele.
Contou ainda que ficou “fragilizada psicologicamente” porque ele a ameaçava e a xingava. Ela disse também que ele a obrigou “a procurações, a fim de atender a seus interesses particulares”.
O empresário não esteve em nenhuma das delegacias em que foi acusado. Ele chegou a ser indiciado, por lesão corporal, violência doméstica, ameaça e injúria. Mas, segundo investigadores, apesar dessas acusações, o empresário não teria respondido pelos crimes na Justiça porque as denunciantes que alegaram ter sido agredidas não fizeram nenhuma representação contra ele.
Nova investigação
O empresário está sendo investigado em inquérito policial por suposta lavagem de dinheiro e ocultação de bens pelo Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) de São Paulo. A defesa dele diz que os recursos têm origem lícita.
Veja a reportagem:
Via G1