A cidade de Cáceres, localizada a 218 km de Cuiabá, foi surpreendida na madrugada da última segunda-feira (12.08) por um crime que abalou sua habitual tranquilidade. I.S.G., conhecido como “Picolé”, arrombou o restaurante Capivara Gourmet, situado na Avenida Talhamares, Vila Mariana. O criminoso utilizou um alicate de cabo amarelo para forçar a fechadura da porta principal, adentrando o local em busca de objetos de valor.
Crime registrado por câmeras de segurança
As câmeras de segurança do restaurante registraram cada movimento de “Picolé”. Com frieza e precisão, ele demonstrou a familiaridade com o crime, adquirida durante o período em que esteve preso. A postura despreocupada do criminoso foi evidente, mas as evidências deixadas no local, juntamente com as gravações, facilitaram a identificação e captura do suspeito.
Polícia age rapidamente e prende “Picolé”
Logo após o crime, a Polícia Civil de Cáceres recebeu a denúncia e iniciou a investigação para localizar e prender o criminoso. Com as imagens de segurança em mãos, os investigadores identificaram rapidamente “Picolé” e seguiram seus rastros até o bairro Vila Irene, onde ele estava morando temporariamente.
A captura do suspeito aconteceu graças a informações valiosas fornecidas por moradores de rua e usuários de substâncias, que apontaram o paradeiro de “Picolé”. Ao abordá-lo, os policiais o encontraram dormindo em um local improvisado. Sem resistir, “Picolé” confessou o furto e entregou parte dos itens roubados, incluindo um celular Motorola Moto G8 branco, furtado de um restaurante. Além disso, os policiais apreenderam com ele um segundo celular, um Redmi azul, pertencente à sua irmã e relacionado a outro boletim de ocorrência.
Falha no monitoramento eletrônico
A investigação revelou que “Picolé” havia rompido a tornozeleira eletrônica que deveria monitorá-lo após sua recente liberação da prisão. Essa violação expôs uma falha no sistema de monitoramento eletrônico, que deveria impedir que ex-presidiários reincidentes cometessem novos crimes.
O monitoramento eletrônico é uma ferramenta destinada a reduzir a superlotação dos presídios e permitir a reintegração gradual de ex-presidiários à sociedade. No entanto, o caso de “Picolé” evidencia falhas significativas nesse sistema, que precisam ser abordadas para evitar que criminosos reincidentes voltem a agir impunemente.
