Na madrugada desta segunda-feira (26), a Rússia lançou uma nova onda de ataques contra a Ucrânia, atingindo a capital Kyiv e outras regiões centrais e ocidentais. Foi a terceira noite consecutiva de bombardeios, que envolveram drones explosivos e mísseis de cruzeiro.
O exército ucraniano afirmou ter interceptado 31 dos 35 drones Shahed, de fabricação iraniana, lançados pelas forças russas. Apesar da defesa aérea bem-sucedida em parte dos alvos, estruturas civis sofreram danos e ao menos cinco pessoas ficaram feridas, segundo autoridades locais.
Kyiv sob constante pressão
Desde o início da guerra, Kyiv permanece como um dos principais alvos da estratégia russa de desestabilização. Os ataques noturnos são frequentes e costumam mirar instalações elétricas, depósitos militares e centros urbanos.
Moradores da capital relataram explosões seguidas de alertas de emergência durante a madrugada. As forças de defesa civil trabalharam intensamente para conter incêndios causados pelos destroços dos drones abatidos.
Resposta da Ucrânia e apoio ocidental
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, condenou os ataques e reforçou o pedido por mais sistemas de defesa aérea aos aliados ocidentais. Os Estados Unidos e países da OTAN prometeram intensificar o envio de equipamentos, incluindo baterias antimísseis.
Enquanto isso, a guerra entra em uma nova fase de desgaste, com ações de guerrilha, sabotagem e bombardeios à distância, tornando o conflito ainda mais imprevisível.
Perguntas e respostas
Kyiv e cidades do centro-oeste da Ucrânia sofreram bombardeios com drones e mísseis.
A Ucrânia interceptou 31 de 35 drones lançados.
Sim, pelo menos cinco pessoas ficaram feridas, segundo autoridades locais.