Sandro Silva Rabelo, conhecido como “Sandro Louco” e apontado como líder do Comando Vermelho em Mato Grosso, foi levado ao Hospital Júlio Müller, em Cuiabá, na tarde desta quarta-feira (27). A internação mobilizou um intenso esquema de segurança, envolvendo várias viaturas do Setor de Operações Especiais (SOE) e o e de um helicóptero, que monitora o perímetro do hospital. A operação chamou a atenção de moradores e gerou grande repercussão.
Hospital vira fortaleza: líder do Comando Vermelho é escoltado até com helicóptero em Cuiabá pic.twitter.com/4tAnFbSjXo
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) November 27, 2024
Polícia organiza escolta rigorosa para hospitalização
O transporte de Sandro Louco exigiu uma operação planejada e coordenada pela polícia. Diversas viaturas cercaram o hospital, enquanto o helicóptero sobrevoava o local para garantir a segurança. Além disso, vídeos que circulam nas redes sociais mostram a movimentação de policiais fortemente armados nos arredores da unidade de saúde. Esse esquema reflete a preocupação das autoridades em prevenir qualquer tentativa de resgate ou possíveis ataques de facções rivais.
Até o momento, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) não divulgou informações detalhadas sobre o motivo da hospitalização de Sandro Louco. Embora imagens e relatos tenham evidenciado a grande movimentação policial, as circunstâncias que levaram o líder do Comando Vermelho ao hospital ainda não foram esclarecidas. Essa ausência de informações oficiais tem gerado especulações, mas nenhuma versão foi confirmada pelas autoridades.
Histórico de Sandro Louco justifica medidas extremas
Sandro Louco é amplamente reconhecido como uma figura central dentro do Comando Vermelho em Mato Grosso. Sua posição de liderança dentro da facção o torna um alvo de atenção constante das autoridades, especialmente em situações como hospitalizações. A presença de líderes de facções em locais públicos, como hospitais, frequentemente requer operações de segurança intensificadas para evitar possíveis conflitos ou resgates.
Vigilância permanece enquanto caso segue em sigilo
Enquanto o motivo da internação não é revelado, as autoridades continuam monitorando a situação no Hospital Júlio Müller. O esquema de segurança deve permanecer até que o atendimento médico seja concluído e o líder do Comando Vermelho retorne à custódia. O caso, portanto, reforça a complexidade e a cautela necessária em operações que envolvem líderes de facções criminosas. A expectativa é que novas informações sejam divulgadas pelas autoridades nos próximos dias.