No último sábado (08/03), durante o Dia Internacional da Mulher, um sargento da Polícia Militar agrediu uma oficial de justiça, identificada como Maria Sueli Sobrinho, de 48 anos, enquanto ela cumpria um mandado judicial em Belo Horizonte.
O que aconteceu?
A vítima Maria Sueli relatou que entregava uma intimação quando o sargento se identificou falsamente como o destinatário do documento. Ao ser questionado sobre a informação, o militar teria se irritado, aproximando-se de forma agressiva da oficial. Diante da ameaça, Maria Sueli mencionou que acionaria uma viatura policial, momento em que o sargento a agrediu com uma cabeçada e um soco no rosto, levando-a ao chão.
Medidas tomadas após a agressão
A oficial acabou sendo encaminhada para o hospital diante da gravidade dos ferimentos. O sargento acabou preso em flagrante e teve sua prisão convertida em preventiva pela justiça militar. Ele vai responder por lesão corporal qualificada atribuição de identidade falsa, oposição à execução de ato legal e desacato, além de quatro crimes militares. E ficará detido por tempo indeterminado.
Reações institucionais
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) emitiu nota repudiando veementemente a agressão sofrida pela oficial, destacando a gravidade do ato, especialmente por ter ocorrido no Dia Internacional da Mulher. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) também manifestou indignação e solicitou rigor na apuração dos fatos, enfatizando que qualquer violência contra servidores públicos representa um ataque ao estado democrático de direito.
Perguntas frequentes: