O senador Plínio Valério (PSDB-AM) causou revolta ao fazer um comentário considerado agressivo sobre a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante um evento da Fecomércio no Amazonas. O parlamentar afirmou: “A Marina esteve na I das ONGs por seis horas e dez minutos. Imagine o que é tolerar a Marina seis horas e dez minutos sem enforcá-la”. A declaração gerou reações imediatas e foi repreendida publicamente pelo presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (União-AP).

Alcolumbre classifica fala como “infeliz”
Durante a sessão plenária do Senado, Alcolumbre criticou a declaração de Valério, classificando-a como “infeliz”. Ele destacou que, embora não concorde com todas as posições ideológicas da ministra, é essencial manter o respeito no debate político. “Não concordo com muitas posições da ministra, mas acho que o senador Plínio Valério precisa se referir a essa fala, até mesmo para justificar se foi equivocada”, afirmou.
Valério não se arrepende, mas diz que não repetirá a fala
Em resposta às críticas, Plínio Valério afirmou que não repetiria o comentário, mas também não se arrependeu do que disse. A postura do senador reacendeu o debate sobre o nível de discurso no Congresso e a necessidade de respeito entre os parlamentares, especialmente em um momento de polarização política.
A polêmica envolvendo a ministra Marina Silva e o senador Plínio Valério levanta questões sobre os limites da liberdade de expressão e a importância de manter o diálogo político dentro de padrões éticos.
Perguntas e respostas
- O que disse o senador Plínio Valério sobre Marina Silva?
Ele fez um comentário agressivo, sugerindo que seria difícil “tolerar” a ministra por seis horas sem “enforcá-la”. - Qual foi a reação do presidente do Congresso?
Davi Alcolumbre classificou a fala como “infeliz” e pediu que o senador se manifestasse sobre o ocorrido. - Plínio Valério se arrependeu da declaração?
Não. Ele afirmou que não repetiria a fala, mas também não se arrependeu do que disse.