A vereadora Thabatta Pimenta realizou um convite aberto para uma audiência pública histórica na Câmara Municipal de Natal. O encontro, marcado para esta quinta-feira (15), às 14h, busca ouvir mães atípicas — mulheres que cuidam de filhos com deficiências e neurodivergências — e compreender suas necessidades, histórias e demandas.
Audiência representa marco simbólico na escuta de grupos invisibilizados
Essa será a primeira vez que a Câmara da capital potiguar se dedica institucionalmente a ouvir mães que, embora fundamentais na luta por inclusão, permanecem pouco representadas no debate público. A audiência “O que as mães atípicas querem para Natal?” tem como objetivo escutar diretamente quem vivencia os desafios do cuidado integral e, a partir disso, construir caminhos legislativos viáveis.
Thabatta Pimenta classificou o evento como um momento histórico e reforçou que ouvir essas mulheres é essencial para formular políticas públicas verdadeiramente eficazes.
A escuta ativa pode se tornar ferramenta de transformação legislativa
Especialistas em inclusão e gestão pública apontam que esse tipo de escuta qualificada é fundamental para garantir que programas sociais, educacionais e de saúde realmente alcancem quem mais precisa. Mães atípicas costumam enfrentar barreiras no o a tratamentos, ausência de políticas de apoio emocional e falta de estrutura nos serviços públicos.
A audiência busca mapear essas lacunas e propor soluções que envolvam diferentes esferas do poder público, priorizando o acolhimento, o e financeiro e a ibilidade nos serviços municipais.
Política social precisa de dados reais e escuta cidadã
Natal se soma, com essa iniciativa, a um número crescente de cidades brasileiras que começam a abrir espaço para o debate sobre mães cuidadoras. A médio prazo, esse tipo de ação pode impactar o orçamento público, com a criação de programas específicos ou ampliação de benefícios sociais. A demanda, no entanto, exige mais que empatia: precisa de compromisso técnico, escuta qualificada e planejamento orçamentário.
perguntasz e respostas:
São mulheres que cuidam de filhos com deficiência ou neurodivergência, como autismo ou paralisia cerebral.
Ouvir essas mães e usar seus relatos para orientar a criação de políticas públicas mais inclusivas.
Sim. A criação de políticas de apoio pode exigir novos investimentos públicos em assistência e saúde.