Tião da Zaeli, ex-prefeito de Várzea Grande e candidato a vice-prefeito pela Coligação Sede Por Mudança, enfrentou mais duas derrotas na Justiça Eleitoral. O juiz Wladys Roberto Freire do Amaral, da 49ª Zona Eleitoral, determinou, portanto, que o candidato remova vídeos e anúncios irregulares de suas redes sociais. Esses vídeos simulavam transmissões ao vivo, com números inflados de espectadores, o que criava uma impressão enganosa de popularidade. Além disso, anúncios negativos impulsionados contra o prefeito Kalil Baracat (MDB) também estavam em questão.
Vídeos falsos e impulsionamento de críticas desequilibram a disputa
Primeiramente, a Justiça Eleitoral constatou que os vídeos publicados por Tião da Zaeli manipulavam o número de espectadores, gerando, assim, uma percepção distorcida entre os eleitores. Além disso, esses vídeos simulavam transmissões ao vivo, o que, de acordo com o juiz, comprometia a integridade da eleição. Simultaneamente, a equipe de Zaeli impulsionou anúncios com críticas ao prefeito Kalil Baracat, algo que desequilibrava a disputa, atingindo um número elevado de eleitores.
Em sua análise, o juiz Wladys do Amaral destacou os riscos que essas práticas irregulares representavam. Assim, ele afirmou que “o uso de elementos que simulam transmissões ao vivo imprime uma notoriedade que não condiz com a realidade”. Além disso, o juiz reforçou que a manutenção dessas propagandas nas redes sociais poderia causar prejuízos irreversíveis à campanha de Kalil Baracat, comprometendo, dessa forma, a regularidade do pleito eleitoral.
Candidato será multado se não cumprir as ordens
A Justiça não apenas determinou a remoção imediata dos vídeos e anúncios, mas também exigiu que Tião da Zaeli comprove a retirada dos conteúdos. O candidato, portanto, deve apresentar as datas de publicação e de remoção dos materiais, sob pena de multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento. Além disso, Tião foi proibido de veicular novos conteúdos semelhantes, sob o risco de enfrentar mais sanções.
Essas decisões, assim, reforçam a necessidade de uma fiscalização rigorosa sobre o uso das redes sociais nas campanhas eleitorais, garantindo, por fim, uma disputa justa e equilibrada.