Na tarde desta sexta-feira (8), o Terminal 2 do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, foi palco de um tiroteio que resultou na morte do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach. Outras duas pessoas foram atingidas e precisaram de atendimento médico. As autoridades, por sua vez, rapidamente isolaram a área, a fim de garantir a segurança de todos e conduzir as primeiras investigações.
Tiroteio no Aeroporto de Guarulhos deixa ao menos um morto e outros feridos. pic.twitter.com/IIVnW7z0dv
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) November 8, 2024
Polícia aponta possível vingança
A Polícia Civil de São Paulo já trata o caso como uma possível execução premeditada. De acordo com as primeiras informações fornecidas pelos investigadores, Gritzbach teria colaborado com a Justiça por meio de um acordo de delação premiada. A delação, homologada pelo Judiciário paulista em abril deste ano, envolveu informações delicadas que poderiam comprometer membros do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das facções criminosas mais influentes do país. Dessa forma, o ataque pode ter sido uma retaliação por sua colaboração com as autoridades.
Carro utilizado no crime é encontrado
Logo após o tiroteio, a polícia encontrou o veículo que os suspeitos teriam usado na ação. O carro, localizado abandonado em uma área próxima ao aeroporto, já está sob análise da perícia. Os peritos buscam, sobretudo, identificar possíveis evidências que ajudem a localizar os responsáveis e esclarecer os detalhes do crime. Nesse sentido, qualquer pista obtida poderá ser crucial para avançar nas investigações.
Segurança pública e proteção a delatores entram em pauta
Além disso, o caso reacende discussões sobre a segurança pública e a proteção oferecida aos delatores. A morte de Gritzbach, especialmente em um local movimentado como o aeroporto, expõe os riscos que pessoas sob proteção judicial podem enfrentar. Em vista disso, autoridades e especialistas defendem a revisão das políticas de segurança, tanto para delatores quanto para outros locais de grande circulação.
No entanto, a tarefa não é simples. O incidente destaca a complexidade de garantir a proteção de colaboradores da Justiça sem comprometer a segurança pública. Consequentemente, o caso lança um alerta para a segurança pública, que deverá avaliar novas estratégias para proteger delatores e prevenir novos casos de retaliação.