O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que vai analisar pedidos específicos de isenção às novas tarifas comerciais, mas reforçou que prefere manter uma política tarifária ampla e simplificada. Ele respondeu a questionamentos sobre possíveis exceções para produtos infantis, como assentos de carro, durante uma coletiva recente.

EUA lançam pacote tarifário com foco em “justiça comercial”
No dia 2 de abril de 2025, o governo norte-americano anunciou um conjunto de medidas conhecido como “Dia da Libertação”. O pacote incluiu uma tarifa base de 10% sobre todas as importações, com exceção de produtos vindos do Canadá e do México. Além disso, Trump aplicou sobretaxas a exportações de cerca de 60 países, que, segundo ele, adotam práticas comerciais desleais contra os Estados Unidos.
O plano busca estimular a produção interna, reduzir a dependência de mercados estrangeiros e reverter déficits comerciais históricos. A equipe econômica da Casa Branca estima que a medida pode gerar efeitos positivos no médio prazo para setores como indústria e tecnologia.
Especialistas projetam rigidez na política tarifária
Embora Trump tenha itido a possibilidade de liberar exceções pontuais, como para o setor infantil, especialistas avaliam que o governo deve manter a rigidez nas diretrizes gerais. Trump já deixou claro que adota uma abordagem direta e uniforme para simplificar a aplicação das tarifas e evitar brechas no sistema.
Setores econômicos considerados sensíveis, como o farmacêutico e o de produtos infantis, devem pressionar por flexibilizações. No entanto, analistas acreditam que Trump só abrirá exceções mediante forte justificativa política ou econômica.
Pressão externa testa política tarifária americana
A comunidade internacional já começou a reagir. Países afetados avaliam recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) ou negociar diretamente com os Estados Unidos para escapar das tarifas. A postura rígida de Trump, no entanto, indica que ele não pretende rever o pacote com facilidade.
Perguntas e Respostas:
Ele pode liberar exceções pontuais, mas pretende manter as tarifas amplas e diretas.
Setores como o de produtos infantis e farmacêuticos já sinalizaram essa intenção.
Fortalecer a produção interna dos EUA e reduzir os déficits no comércio exterior.