Vereador aciona Abílio no STF para provar denúncia de crime organizado na Câmara; veja vídeo

O vereador Jeferson Siqueira (PSD) decidiu acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para que Abílio Brunini (PL), prefeito eleito de Cuiabá, apresente provas formais que sustentem suas acusações de interferência do crime organizado na Câmara Municipal. Durante a sessão desta terça-feira (12), Siqueira anunciou a ação judicial e explicou que, em sua visão, essas acusações, sem evidências, prejudicam tanto sua imagem pessoal quanto a integridade da Câmara.

Siqueira pede nomes e detalhes

Segundo Siqueira, Brunini precisa “dar nome aos bois” e fornecer informações específicas para embasar suas declarações. “Ele terá que citar nomes, mencionar valores e detalhar quem, supostamente, teria se beneficiado dessa interferência,” afirmou o vereador, destacando que, sem provas claras, Brunini poderá, como consequência, enfrentar uma ação criminal.

Além disso, o vereador sugeriu que Brunini faz essas acusações para desqualificá-lo como candidato à presidência da Câmara de Cuiabá, posição que Siqueira pretende disputar em 2025. “Essas afirmações são extremamente graves. Primeiro ele fala em crime organizado, depois menciona figuras como Carlos Favaro e Eduardo Botelho. O que mais ele vai inventar?”, questionou Siqueira, sugerindo que o prefeito eleito age com o intuito de criar instabilidade política.

Críticas ao prefeito eleito

Siqueira ainda criticou a postura de Brunini, classificando-a como “irresponsável” e acusando-o de expor a Câmara desnecessariamente. “Ele demonstra total despreparo e uma irresponsabilidade absurda,” concluiu o vereador, frisando que considera essa atitude inadequada para alguém que assumirá a prefeitura.

STF define prazo para resposta

A ação no STF exige que Brunini, atualmente deputado federal, esclareça as acusações. A interpelação busca provas concretas sobre a suposta interferência do crime organizado ou, em caso contrário, prevê consequências legais. O caso intensifica o cenário político em Cuiabá e levanta dúvidas sobre a veracidade das acusações de Brunini.

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