A Polícia Civil prendeu em flagrante, no sábado (31/05), o vereador e médico Thiago Bitencourt Ianhes Barbosa (PL), em Canarana (MT), acusado de abuso sexual infantil e posse de vasto material pornográfico envolvendo menores. Durante a operação, os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão na residência e no consultório do suspeito, onde recolheram provas consideradas contundentes.
O delegado Flávio Leonardo, que lidera a investigação, afirmou que Barbosa usava sua função pública para ar vítimas em situação de vulnerabilidade. Médico efetivo do município, ele atuava em espaços sensíveis da sociedade, o que facilitava a aproximação com menores.
Vereador submetia adolescentes à escravidão sexual
As investigações comprovaram que Barbosa mantinha relacionamento com uma adolescente e a submetia a práticas de escravidão sexual. Ele também usava a jovem para cometer abusos contra uma criança de apenas dois anos. Além disso, a polícia identificou outra vítima, hoje com 15 anos, que sofria abusos desde os 12.
Os policiais apreenderam grande quantidade de material pornográfico produzido, armazenado e, em parte, compartilhado pelo vereador. As imagens evidenciam a gravidade dos crimes, que envolvem múltiplos menores.
O delegado declarou que a equipe trabalha para localizar novas vítimas e expandir a investigação. “A prisão representa um o crucial para proteger nossas crianças e adolescentes”, ressaltou.
Câmara Municipal e investigação seguem sob sigilo
A Câmara Municipal de Canarana informou que divulgará uma nota oficial nos próximos dias. O caso, que corre em segredo de Justiça, impede a divulgação de detalhes para proteger as vítimas e garantir a integridade da apuração.
A Polícia Civil continua ouvindo testemunhas e cruzando dados para mapear toda a extensão dos crimes cometidos. Os investigadores apontam que Barbosa explorava sua posição como médico e político para se aproximar de pessoas vulneráveis, praticando crimes que chocam a comunidade local.
Perguntas frequentes
Barbosa foi preso por abuso sexual infantil, escravidão sexual e posse de pornografia de menores.
Sim. Ele aproveitava o o a vítimas vulneráveis no exercício da medicina.
Sim. A investigação permanece sob sigilo para proteger as vítimas e garantir a apuração.
