Vereador de Cuiabá é preso em nova fase da Operação Ragnatela; Veja vídeo

Imagem de vereador de Cuiabá sendo preso

Nesta sexta-feira (20), a Polícia Federal prendeu o vereador Paulo Henrique (MDB) em Cuiabá durante a segunda fase da Operação Ragnatela. As investigações indicam que ele facilitava a concessão irregular de licenças na Prefeitura de Cuiabá em troca de benefícios pessoais. Além dele, os agentes também prenderam Rodrigo Anderson Rosa, fiscal da Secretaria de Ordem Pública, que estaria envolvido no esquema.

Expansão das investigações da Operação Ragnatela

Desde junho, a Operação Ragnatela busca desarticular uma organização criminosa em Cuiabá. De acordo com a Polícia Federal, o grupo lavava dinheiro utilizando casas noturnas. Nesse contexto, as investigações mostraram que membros do Comando Vermelho compraram uma casa noturna por R$ 800 mil, com dinheiro obtido em atividades ilícitas, para promover eventos com artistas famosos.

Na primeira fase da operação, Paulo Henrique foi alvo de mandados de busca, mas não foi preso. Contudo, com os novos desdobramentos, as autoridades obtiveram provas suficientes para sua prisão. Quando chegou à sede da Polícia Federal, o vereador preferiu não falar com a imprensa e entrou sem algemas no prédio.

Esquema de corrupção e conexões com o crime organizado

As investigações revelaram que Paulo Henrique usava seu cargo político para liberar licenças comerciais de forma irregular. Além disso, Rodrigo Anderson Rosa ajudava o vereador ao garantir a aprovação das licenças sem fiscalização adequada. No decorrer da operação, outros cinco suspeitos também foram presos, todos ligados à lavagem de dinheiro. A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco-MT) continua a investigar, trazendo à tona mais detalhes sobre o esquema de corrupção e os vínculos com o crime organizado.

Impactos políticos e futuras repercussões

A prisão de Paulo Henrique trouxe grande repercussão para o cenário político de Cuiabá. Além de questionar a integridade de outros políticos e servidores públicos, a operação pode resultar em pedidos de cassação do mandato do vereador nos próximos dias. Isso pode agravar ainda mais sua situação política.

Até o momento, a Prefeitura de Cuiabá não divulgou uma nota oficial sobre o caso. No entanto, a expectativa é que novos desdobramentos da Operação Ragnatela aconteçam nas próximas semanas, trazendo mais revelações e aumentando a tensão no cenário político da cidade.

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